Brasil paga R$ 1,9 bilhão a organismos internacionais em 2024

Contribuições reforçam compromissos com ONU, Mercosul e sustentabilidade global.

O Brasil desembolsou R$ 1,9 bilhão em 2024 para cumprir suas obrigações financeiras com organismos internacionais, informou o Ministério do Planejamento e Orçamento nesta quinta-feira (26). Os valores foram destinados a contribuições obrigatórias e à recomposição de cotas de bancos e fundos multilaterais.

De acordo com o Ministério, o país está em dia com suas obrigações financeiras obrigatórias e permanece entre os poucos membros da Organização das Nações Unidas (ONU) sem pendências. No entanto, uma parcela de R$ 87,4 milhões, referente a pagamentos não obrigatórios ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), será quitada em janeiro de 2025.

Compromissos com a ONU e sustentabilidade
O Brasil honrou todas as contribuições relacionadas às três vertentes do orçamento da ONU: orçamento regular, missões de paz e o Mecanismo Residual para Tribunais Penais. Além disso, também efetuou pagamentos às agências especializadas do organismo, como FAO, Unesco, OMS, OIT e OACI, reafirmando seu compromisso com direitos humanos, saúde, educação e desenvolvimento global.

Na área ambiental, foram quitadas contribuições às principais convenções internacionais, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e os Protocolos de Quioto, Montreal e Nagoia, reforçando o papel do Brasil nas discussões sobre sustentabilidade e preservação ambiental.

Integração regional e global
No âmbito regional, o Brasil regularizou suas contribuições ao Mercosul, incluindo o Parlamento do bloco (Parlasul) e o Instituto Social do Mercosul. O país também está em dia com órgãos como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e a Associação Latino-Americana de Integração (Aladi).

Gestão financeira criteriosa
Segundo o Ministério do Planejamento, os pagamentos foram feitos com base em uma estratégia que aproveitou momentos de câmbio favorável, reduzindo custos e mantendo os aportes mensais em níveis sustentáveis.

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Fonte: Agência Brasil