Número de investidoras na Capital Concreto cresce de 12% para 44% em 2023, impulsionando iniciativas de inclusão no setor.
A participação feminina no mercado imobiliário brasileiro está em ascensão, conforme revela um levantamento da incorporadora Capital Concreto. Até julho deste ano, as mulheres representavam apenas 12% das investidoras em cotas de empreendimentos liderados pela empresa. Porém, com o lançamento do projeto R.496 em agosto — a primeira incorporação imobiliária 100% desenvolvida por mulheres —, essa participação disparou para 44%.
Esse avanço acompanha uma tendência nacional de aumento no protagonismo feminino em negócios. Segundo o IBGE, em 2022 as mulheres correspondiam a 34% do total de empreendedores no país, somando mais de 10 milhões. Além disso, dados do DataZap+ indicam que elas foram responsáveis por 62% das buscas por imóveis para compra e locação, reforçando o interesse feminino no setor imobiliário.
“O projeto R.496 mostra que, ao liderarem investimentos, as mulheres não apenas atraem outras para o setor, mas também promovem um ambiente de negócios mais inclusivo”, afirma Mariana Menezes, co-fundadora da Capital Concreto. O momento é positivo: o setor imobiliário vive seu melhor resultado em 15 anos, com alta nos preços, tornando-se atrativo para investidores.
Além da ampliação do investimento feminino, a Capital Concreto pretende fomentar a presença de mulheres na base do setor. “Queremos mulheres carregando tijolo no canteiro de obras. Precisamos de mais mulheres na mão de obra, quebrando barreiras e invertendo a pirâmide”, afirma Mariana. O projeto inclui a criação de empregos formais para mulheres em situação de vulnerabilidade e visa mostrar as oportunidades de crescimento profissional que a construção civil pode oferecer.
Esse movimento é um passo importante para tornar o setor imobiliário mais diverso e igualitário, criando oportunidades para mulheres tanto na liderança quanto na execução.
Fonte: Capital Concreto, IBGE, DataZap+