MOTORISTAS INDISCIPLINADOS, PEDESTRES INSENSATOS

                                                     Ou poderia dizer a contra senso: motoristas pressionados e pedestres sofredores. Qualquer das pechas se encaixam no nosso sofrido trânsito urbano. Só há uma solução: uma grande campanha educativa. Em massa eu diria, reunindo todos os veículos de comunicação, sejam rádios, jornais, televisões, escolas, sindicatos patronais e de empregados, policiais, associações, ONGS, igrejas de todas as confissões, funcionários públicos, e principalmente, professores e as redes sociais.

                                                    Bem me lembro, há alguns anos quando as propriedades amanheciam cheias de inscrições, principalmente, muros novos, recém-pintados, envolvemos todas as escolas municipais e estaduais numa grande campanha dentro da sala de aula, trabalhando com a idéia de que pichar era uma atitude fora de moda. O resultado foi imediato e por muitos anos as pichações diminuíram sensivelmente na cidade.

                                                                Só mesmo com envolvimento da grande sociedade é que se educa. Somos surpreendidos por motocicletas ultrapassando, simultaneamente, uma pela direita, outra pela esquerda e o motorista se assusta e não há o que fazer.

                                                                Quantas vezes o pedestre espera, espera e espera um carro parar na faixa de pedestre para que ele cruze a rua. Por outro lado, o pedestre indisciplinado fica no meio da rua tentando atravessá-la em lugar completamente inadequado para cruzá-la. E quantas vezes temos visto o pedestre querer atravessar a rua ou avenida quando o sinal está aberto para os carros… Há desrespeito por todos os lados. Há um despreparo tanto por parte dos transeuntes como motoristas.  E o que não dizer dos motoristas que quando o sinal dos semáforos ainda está na penúltima escala do vermelho já aceleram seus carros, e não há a paciência para esperar a cor verde aparecer? Os motoqueiros são campeões nesta atitude desastrosa.

                                                                 Andar a pé de no centro da cidade é uma tortura. De sábado, ainda é muito pior, seja de carro ou a pé. As ruas ficam entupidas de carros com placas de fora, das cidades da redondeza que estão acostumados a parar em qualquer lugar em suas cidades, onde o trânsito é moderado.

                                                                 Houve, recentemente, uma campanha educativa de trânsito empreendida pela Polícia Militar e prefeitura que já surtiu algum efeito. Mas insisto na prevenção, numa campanha massificada. Entretanto, a grande sociedade que transita pelas nossas ruas e avenidas, com o número de carros que se multiplicam em razão da melhoria do poder aquisitivo da população, pois graças Deus aqui não falta emprego, são motivos que contribuem, involuntariamente, para que o trânsito acabe sendo um grande problema. Mas de tudo podemos tirar uma grande lição. Voltamos a andar a pé, mas temos que reaprender a praticar este saudável exercício.

Izaura Varella

MOTORISTAS INDISCIPLINADOS, PEDESTRES INSENSATOS

                                                     Ou poderia dizer a contra senso: motoristas pressionados e pedestres sofredores. Qualquer das pechas se encaixam no nosso sofrido trânsito urbano. Só há uma solução: uma grande campanha educativa. Em massa eu diria, reunindo todos os veículos de comunicação, sejam rádios, jornais, televisões, escolas, sindicatos patronais e de empregados, policiais, associações, ONGS, igrejas de todas as confissões, funcionários públicos, e principalmente, professores e as redes sociais.

                                                    Bem me lembro, há alguns anos quando as propriedades amanheciam cheias de inscrições, principalmente, muros novos, recém-pintados, envolvemos todas as escolas municipais e estaduais numa grande campanha dentro da sala de aula, trabalhando com a idéia de que pichar era uma atitude fora de moda. O resultado foi imediato e por muitos anos as pichações diminuíram sensivelmente na cidade.

                                                                Só mesmo com envolvimento da grande sociedade é que se educa. Somos surpreendidos por motocicletas ultrapassando, simultaneamente, uma pela direita, outra pela esquerda e o motorista se assusta e não há o que fazer.

                                                                Quantas vezes o pedestre espera, espera e espera um carro parar na faixa de pedestre para que ele cruze a rua. Por outro lado, o pedestre indisciplinado fica no meio da rua tentando atravessá-la em lugar completamente inadequado para cruzá-la. E quantas vezes temos visto o pedestre querer atravessar a rua ou avenida quando o sinal está aberto para os carros… Há desrespeito por todos os lados. Há um despreparo tanto por parte dos transeuntes como motoristas.  E o que não dizer dos motoristas que quando o sinal dos semáforos ainda está na penúltima escala do vermelho já aceleram seus carros, e não há a paciência para esperar a cor verde aparecer? Os motoqueiros são campeões nesta atitude desastrosa.

                                                                 Andar a pé de no centro da cidade é uma tortura. De sábado, ainda é muito pior, seja de carro ou a pé. As ruas ficam entupidas de carros com placas de fora, das cidades da redondeza que estão acostumados a parar em qualquer lugar em suas cidades, onde o trânsito é moderado.

                                                                 Houve, recentemente, uma campanha educativa de trânsito empreendida pela Polícia Militar e prefeitura que já surtiu algum efeito. Mas insisto na prevenção, numa campanha massificada. Entretanto, a grande sociedade que transita pelas nossas ruas e avenidas, com o número de carros que se multiplicam em razão da melhoria do poder aquisitivo da população, pois graças Deus aqui não falta emprego, são motivos que contribuem, involuntariamente, para que o trânsito acabe sendo um grande problema. Mas de tudo podemos tirar uma grande lição. Voltamos a andar a pé, mas temos que reaprender a praticar este saudável exercício.

Izaura Varella

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