A campanha de vacinação contra a gripe, estendida a toda a população em alguns estados, termina amanhã (9). O Ministério da Saúde ampliou o público-alvo pois ainda havia um estoque de 10 milhões de doses disponíveis. No Paraná ainda será feita uma avaliação sobre isso.
O fim da campanha estava previsto para 26 de maio, mas foi prorrogado com intuito de alcançar a meta de vacinação para o grupo de risco que, neste ano, é de 90%. Segundo o último balanço, divulgado na sexta-feira (2), do total de 54,2 milhões de pessoas que compõem o público-alvo, cerca de 41,5 milhões haviam sido vacinadas, isto é, um total de 76,7%.
O grupo de risco engloba crianças de 6 meses a 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde; indígenas; gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além de professores, também entram na lista.
O Ministério da Saúde alerta sobre a importância da imunização para evitar a gripe e seus possíveis agravamentos. A vacina disponibilizada nos postos de saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).
Segundo a pasta, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
PARANÁ – A secretaria de Saúde do Paraná vai estudar a ampliação de público com direito à vacina contra a gripe no Paraná somente após o término da campanha amanhã (9). Até então, têm direito à imunização crianças de seis meses a quatro anos de idade, idosos acima de 60 anos, gestantes, mulheres em pós-parto (até 45 dias), profissionais da área da saúde, indígenas, professores em atividade e doentes crônicos (mediante prescrição médica).
O secretário estadual Michele Caputo Neto explicou que não há excedente de vacinas para atender a toda população e que é necessário priorizar a imunização dos que tem maior risco para a doença. “Dizer que vamos vacinar indiscriminadamente é ignorar que existem pessoas mais vulneráveis e que precisam de atenção diferenciada para evitar agravamento e mortes. Liberar para todos sem ter doses extras é o mesmo que convidar mais de mil pessoas para um jantar e ter comida para apenas 100”, ressaltou.
Texto: Portal Brasil / AE-PR / Imagem ilustrativa
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