Modelo de geração distribuída cresce no Brasil e se consolida como alternativa sustentável e estratégica para companhias comprometidas com o meio ambiente.
A busca por soluções sustentáveis tem levado empresas brasileiras a investir cada vez mais em energia compartilhada, uma modalidade que alia economia, inovação e responsabilidade ambiental. Presente no país desde 2017, o modelo se tornou uma ferramenta poderosa para fortalecer políticas ESG (Environmental, Social and Governance), impulsionando a reputação corporativa e atraindo investidores atentos à governança verde.
De acordo com Cleide Marchi, gerente de marketing da COGECOM — primeira cooperativa de energia do Brasil —, adotar o ESG é mais do que uma tendência: é uma necessidade estratégica. “O conceito ESG se tornou uma diretriz essencial para empresas que desejam se destacar no mercado. Implementá-lo valoriza a reputação institucional e traz ganhos financeiros e operacionais”, destaca.
Marchi explica que a energia compartilhada da COGECOM é uma das formas mais diretas de cumprir os critérios ambientais do ESG. Nesse modelo, a empresa consome energia elétrica gerada a partir de fontes renováveis, reduzindo a pegada de carbono e os custos na conta de luz — tudo isso sem precisar de investimento inicial ou adaptações na infraestrutura. “Mais do que uma escolha energética, trata-se de uma decisão estratégica que reforça o compromisso ambiental e a credibilidade da organização perante o mercado e a sociedade”, completa.
O sistema integra o conceito de Geração Distribuída, no qual vários consumidores compartilham a energia de uma única unidade geradora — como fazendas solares, pequenas centrais hidrelétricas ou parques eólicos. A proposta garante energia limpa, acessível e econômica, além de promover o uso racional dos recursos naturais.
Segundo Marchi, companhias com forte alinhamento ESG costumam ter menor volatilidade financeira, eficiência operacional elevada e gestão de riscos aprimorada. “As grandes corporações e instituições financeiras estão cada vez mais exigentes quanto à adoção de práticas ESG por fornecedores e parceiros. Para empresas que querem crescer e se consolidar, o comprometimento sustentável é um diferencial competitivo que atrai clientes e investidores”, ressalta.
No contexto da agenda ESG, o pilar ambiental ganha destaque especial. Reduzir impactos sobre o meio ambiente é um desafio crescente para as organizações. “Ações como o uso consciente de recursos, a transição para fontes limpas e a diminuição das emissões de carbono são essenciais para construir um futuro sustentável”, conclui Marchi.
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Fonte: COGECOM – Cooperativa de Energia