Subtítulo: Trabalhador reage a tentativa de assalto e é ferido a golpes de faca pelo agressor.
Texto principal:
Era madrugada. A escuridão da Estrada Curuá, em Cianorte, era cortada apenas pelas luzes tênues de uma cooperativa agrícola ao longe. Um homem de 37 anos, seguindo seu caminho a trabalho, jamais imaginaria que aquele trajeto rotineiro seria palco de uma violenta tentativa de assalto.
Por volta de 1h30, ele avistou uma figura à beira da estrada: um homem baixo, de boné, que o chamou. A voz parecia inofensiva, um pedido simples – apenas um isqueiro emprestado. Sem hesitar, a vítima parou. Mas o que parecia ser um gesto de gentileza logo se revelou uma emboscada.
O homem sacou um objeto da cintura. Uma faca, ao que tudo indica. “É um assalto!”, teria gritado o agressor. A tensão tomou conta do local. Mas a vítima, em um ato instintivo de defesa, reagiu. Começou ali uma luta corporal desesperada – a faca cortando o ar, os corpos se debatendo. O silêncio da estrada foi rompido pelos sons da briga e o sangue da vítima começou a manchar o chão. Golpes rápidos atingiram seu ombro e sua mão.
Sem conseguir subjugá-lo, o criminoso fugiu às pressas, deixando para trás o homem ferido, mas ainda de pé. A cena era caótica: ferido, sozinho e em meio à escuridão, o trabalhador acionou a Polícia Militar, que rapidamente se dirigiu ao local. Mas os ferimentos eram graves demais para esperar. Com sangue escorrendo pelos cortes, ele tomou a decisão de buscar ajuda por conta própria, dirigindo-se à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Os policiais chegaram ao cenário do crime, mas o suspeito já havia desaparecido na noite. Patrulharam as redondezas em busca de pistas, mas tudo que restava era o vazio da estrada. Na UPA, encontraram a vítima em atendimento, recebendo suturas para os ferimentos sofridos no ombro.
Ainda que ferido, o homem estava seguro. Orientado pela polícia, o registro do ocorrido foi oficializado e encaminhado à 21ª Subdivisão Policial para investigação.
A madrugada que parecia comum terminou em sangue, luta e mistério. O agressor? Ainda está lá fora, escondido nas sombras da cidade.
Fonte: Boletim da Imprensa Policial.