Serviço aeromédico já fez mais de 570 atendimentos no Noroeste

Em ano, a base do serviço aeromédico de Maringá, que atende todo o Noroeste do Paraná, fez 572 voos, sendo 200 de resgate de pessoas acidentadas em rodovias e os demais em remoções inter-hospitais, em que pacientes graves são levados a centros de atendimento de maior complexidade.

Nesta sexta-feira (15), a governadora em exercício Cida Borghetti participou em Maringá do encontro que marcou um ano de funcionamento do serviço. “O desempenho é muito positivo, principalmente considerando que o trabalho resulta em vidas salvas”, afirmou Cida. Ela ressaltou que em todo o Paraná, o serviço aeromédico já fez 8.844 atendimentos, desde sua criação, em 2011. Só neste ano foram 2.106 atendimentos.

No evento, a governadora em exercício também fez a entrega de uma incubadora neonatal que será utilizada em atendimentos de crianças transportadas pela aeronave do serviço aeromédico. O equipamento, de última geração, foi doado pela concessionária Viapar. Agora a aeronave passa a contar com duas incubadoras. O helicóptero que atende a região já dispõe de um equipamento deste tipo desde o inicio do funcionamento do serviço.

“Vamos buscar mais parcerias e replicar este modelo em todas as regiões, assegurando um serviço mais humanizado aos pacientes e familiares”, afirmou Cida Borghetti. Ela também fez um reconhecimento ao trabalho e comprometimento dos profissionais que realizam os atendimentos.

BALANÇO – Criado pelo governador Beto Richa, o serviço de transporte aeromédico conta com aeronaves exclusivas para ações de saúde, como missões de resgate e transporte de pacientes e de órgãos para transplante. O serviço é oferecido em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O Paraná conta atualmente com bases em Curitiba, Londrina (Norte), Cascavel (Oeste) e a de Maringá. O serviço foi criado em 2011 e a primeira base do interior (em Cascavel) foi instalada em 2013.

“Os custos operacionais destes serviços são integralmente bancados pelo Governo do Estado, que, por meio da Secretaria da Saúde, está comprometido em garantir serviços mais completos e de qualidade à nossa população”, disse Cida Borghetti.

MORTE E TRANSPLANTE – O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, ressaltou o número deste ano (2.106 atendimentos). “O desempenho deste ano é suficiente para cobrir todo o governo anterior com transporte aeromédico. Isso mostra que a nossa prioridade é colocar à disposição da saúde das pessoas tudo o que for possível do ponto de vista tecnológico e de estrutura”, afirmou ele.

O secretário lembrou que o transporte aéreo faz parte de uma estrutura que envolve, também, o Samu (agora implantado em todas as regiões do Estado), a ampliação em mais de 70% no número de UTIs. “Quando se estrutura tudo isso, o resultado é uma diminuição nas mortes por acidentes em 20%, diminuição em 10% nas mortes por AVC. Além disso tem o aumento de 300% no número de os transplantes”, disse ele.

INCUBADORA – De acordo com o coordenador geral de urgência e emergência do Samu, Marcelo Lemos, a aeronave que opera na base de Maringá já chegou totalmente equipada, inclusive com uma incubadora. O novo equipamento vai, segundo ele, reforçar o atendimento. “O diferencial de ter um equipamento é a qualidade do transporte. A criança vai monitorada do ponto de vista de controle de sinais vitais, de temperatura, posicionamento, segurança e conforto”, disse ele.

“Vamos oferecer um atendimento de excelência para as crianças. Estamos também anunciando a compra, pela prefeitura, de mais dois destes equipamentos, para as unidades de saúde da Zona Norte e Zona Sul do Samu”, disse o prefeito Ulisses Maia. (Fonte: AEN-PR)

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