A situação dos combustíveis se alternou durante o dia ontem (25) em Cianorte, enquanto representantes dos caminhoneiros se reuniram em Brasília sobre suas reivindicações e o fim dos bloqueios nas estradas do Brasil. Tinha posto cianortense que recebeu álcool e gasolina e atendeu a clientela por um período até acabar o produto.
E outros estabelecimentos que sequer atenderam, chegando a cobrir as bombas com lonas (foto abaixo). No Auto Posto 6, os funcionários ficaram batendo papo no pátio (foto abaixo) na maior parte do tempo, já que os reservatórios e bombas estavam vazios. “Não sabemos quando receberemos mais combustíveis. Os manifestantes agora trancaram a saída da nossa base em Maringá para não carregar mais os caminhões”, comentou o diretor do posto, Jeferson Janari.
Já no Posto Bela Vista, na esquina das avenidas Souza Naves com a São Paulo, chegou 5 mil litros de gasolina no final da manhã e a previsão é que acabaria antes do final da tarde de ontem. “Não temos mais para chegar e não sabemos quando seremos abastecidos novamente. Estou tentando comprar mais”, informou a gerente Denise Regina Moro.
Tanto Jeferson Janari como Denise Regina revelaram que ficaram impressionados com o movimento e até desespero de alguns motoristas na última terça-feira para abastecer os veículos. Houve uma grande fila e gente que chegou a tentar cortar a fila na preocupação de abastecer antes de acabar o combustível.
O Posto Alternativo, na avenida Paraíba, tinha gasolina pela manhã de ontem e com grande fila. O Posto JL, no Cianortinho, tinha álcool pela manhã. O Posto Amigão, próximo ao Tiro de Guerra, também abriu com álcool disponível. O gás de cozinha também estava com estoque baixo em alguns estabelecimentos de Cianorte ontem e não há previsão de reposição.
CRIME – A Polícia Militar registrou uma ocorrência na manhã de ontem (25) sobre uma confusão entre um cliente e um funcionário de um posto na avenida Maranhão. O problema seria sobre custos do combustível e o caso foi parar na delegacia.
O Procon de Cianorte registrou ontem cinco reclamações de consumidores denunciando venda de combustíveis com preço reajustado e abusivo. A atendente do órgão Tatiane Cazon orienta que o cliente que identificar o preço mais caro deve solicitar a nota fiscal ao abastecer e ir até o Procon registrar a reclamação para que o estabelecimento seja notificado. Também pode ser feita reclamação no Ministério Público e na delegacia de Polícia Civil, já que o caso caracteriza crime contra a ordem econômica.
Texto e fotos: Andye Iore
Seja o primeiro a comentar