Representantes da União Europeia – maior bloco econômico do mundo – vão fazer uma visita ao Paraná em maio deste ano. Nesta terça-feira (27), o secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Juraci Barbosa Sobrinho, recebeu o embaixador da UE, João Cravinho, para organizar a vinda da equipe ao Estado.
Durante a reunião, representantes do Governo do Estado apresentaram um breve panorama do Paraná, principalmente das áreas econômica e cultural. “Além disso, também definimos a pauta da visita de maio, que será um passo importante para ampliar as relações comerciais, culturais e empresariais com a comunidade europeia”, disse Barbosa.
A equipe da UE, formada por 22 embaixadores de estados europeus, pretende conhecer a Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, e a estrutura do Governo do Estado (secretárias e órgãos). Além disso, eles querem conhecer as atividades culturais oferecidas em Curitiba.
RELAÇÕES – Todo o ano os embaixadores percorrem um estado do Brasil. Em 2017, eles estiveram em Pernambuco. Para o embaixador Cravinho, a vinda ao Paraná tem dois principais motivos. “Queremos conhecer as realidades multifacetadas daqui e explorar as novas portas abertas por um possível acordo entre a UE e o Mercosul”, disse.
A discussão sobre um acordo de livre-comércio entre os dois blocos econômicos se arrasta por mais de duas décadas. A última rodada de negociações, iniciada na semana passada em Assunção, no Paraguai, avançou, mas ainda não teve desfecho.
Cravinho acredita que uma decisão será tomada nas próximas semanas. “O caminho percorrido até agora foi longo, mas falta bem pouco para que se concretize algo positivo para ambos”, afirmou. “E como o Paraná está no centro do Mercosul, temos bastante interesse pelo estado”, complementou.
Logo após a visita da comitiva em maio, conselheiros econômicos da UE também virão ao Paraná. O objetivo dessa segunda vinda, segundo Cravinho, é explorar as potencialidades do Estado. “Eles terão como missão a exploração detalhada das oportunidades do Paraná, principalmente nas áreas de agricultura e energias renováveis”, disse.
FONTE: AEN-PR