Mulheres lideram 43% das deeptechs no programa Catalisa ICT

Iniciativa do Sebrae supera média nacional e fortalece presença feminina em startups de base científica

As mulheres estão conquistando espaço em um dos segmentos mais desafiadores da inovação: as deeptechs, startups baseadas em ciência e tecnologia de ponta. Segundo levantamento do Sebrae, 43% das lideranças no programa Catalisa ICT são femininas — um índice muito superior à média nacional de 16%, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups).

O Catalisa ICT é voltado para mestrandos e doutorandos que desejam transformar pesquisas científicas em negócios inovadores. O programa já capacitou mais de 3 mil pesquisadores e apoiou 150 deeptechs em todas as regiões do Brasil em 2024, conectando empreendedores a redes de inovação como NITs, incubadoras e laboratórios credenciados pela Anprotec.

Segundo Hulda Giesbrecht, coordenadora de tecnologia portadoras de futuro do Sebrae, dar visibilidade às histórias de mulheres na inovação é essencial para inspirar outras pesquisadoras. “É importante mostrar que é possível trilhar esse caminho, mesmo com os desafios que envolvem a conciliação da vida pessoal com as exigências da jornada empreendedora”, afirma.

O programa é estruturado em três etapas e oferece desde bolsas de estímulo à inovação até mentorias estratégicas, capacitações práticas e bonificações para os destaques. Ao final do processo, cada participante elabora um plano de inovação baseado em sua pesquisa científica.

Além do Catalisa ICT, o Sebrae também promove programas como Inova Amazônia, Inova Cerrado, Inova Pantanal e Startup Nordeste, todos voltados ao estímulo de negócios inovadores com impacto regional. A plataforma Sebrae Startups já conta com mais de 18 mil empresas cadastradas, oferecendo ferramentas e oportunidades em todas as fases do desenvolvimento de uma startup.

Com essas ações, o Sebrae fortalece o ecossistema de inovação no Brasil, promovendo inclusão, diversidade e desenvolvimento regional, e ajudando a transformar ciência em negócios sustentáveis e com alto potencial de impacto.

Fonte: Sebrae, Abstartups