
Novo ministro destaca combate ao negacionismo e fortalecimento da vacinação
O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que sua principal meta será reduzir o tempo de espera para atendimentos especializados no Sistema Único de Saúde (SUS). A declaração foi feita durante sua posse nesta segunda-feira (10), no Palácio do Planalto.
“Chego ao Ministério da Saúde com uma obsessão: reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado no nosso país. Não há solução mágica para um gargalo que ultrapassa décadas e se agravou com a pandemia e o descaso do governo anterior”, disse Padilha.
Para alcançar esse objetivo, o ministro anunciou a criação de um novo modelo de remuneração que incentive um atendimento mais ágil. Ele também ressaltou a necessidade de priorizar a redução do tempo de espera para diagnóstico e tratamento de câncer.
Outra frente de atuação será a ampliação da cobertura vacinal. Padilha afirmou que pretende liderar um movimento nacional pela vacinação e contra o negacionismo. “Irei a cada canto desse país com esse propósito”, declarou.
Padilha substitui Nísia Trindade no comando da pasta. No mesmo evento, Gleisi Hoffmann assumiu a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, cargo anteriormente ocupado pelo novo ministro da Saúde.
Despedida de Nísia Trindade
Em seu discurso de despedida, Nísia Trindade destacou que encontrou um Ministério da Saúde desmontado e desacreditado quando assumiu, em janeiro de 2023. Ela mencionou a retomada de programas como o Mais Médicos e o Farmácia Popular, além da recuperação da cobertura vacinal.
Nísia também denunciou ter sofrido ataques misóginos durante sua gestão. “Uma campanha sistemática e misógina ocorreu para a desvalorização do meu trabalho, da minha capacidade e da minha idoneidade. Não devemos aceitar como natural esse tipo de comportamento”, afirmou.
Alexandre Padilha, que já comandou o Ministério da Saúde entre 2011 e 2014, retorna à pasta com o desafio de melhorar a eficiência do SUS e ampliar o acesso da população aos serviços de saúde.
Fonte: Agência Brasil