Desemprego cai para 6,4% no Brasil, impulsionado por pequenos negócios

Micro e pequenas empresas lideram geração de empregos e fortalecem economia

O Brasil registrou uma queda significativa na taxa de desemprego, que chegou a 6,4% no trimestre de julho a setembro de 2024, conforme a PNAD Contínua do IBGE. Esse é o menor índice desde 2013, consolidando o aquecimento do mercado de trabalho no país. O resultado representa uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,3 ponto percentual na comparação com o mesmo período de 2023.

As micro e pequenas empresas foram grandes protagonistas dessa recuperação. De acordo com dados do Sebrae, esses negócios criaram mais de 2,25 milhões de empregos entre janeiro de 2023 e agosto de 2024. Apenas em agosto, foram geradas 232,5 mil vagas, reforçando o papel dos pequenos empreendimentos na geração de renda e emprego.

No período de julho a setembro, o número de pessoas ocupadas no Brasil alcançou o recorde de 103 milhões, um crescimento de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, o aumento foi de 3,2%, totalizando mais 3,2 milhões de pessoas inseridas no mercado de trabalho.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o atual momento econômico reflete uma política econômica inclusiva, com estabilidade e controle da inflação. “Com a liderança do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin, estamos promovendo a inclusão produtiva de milhões de brasileiros. Esse movimento fortalece o PIB, que deve crescer 3% em 2024, e dá sustentabilidade ao mercado de trabalho”, afirmou.

Setores que mais cresceram

Os setores de Indústria e Comércio foram os maiores responsáveis pelo aumento da ocupação no trimestre, com um crescimento de 3,2% e 1,5%, respectivamente. Juntos, esses setores contrataram mais de 709 mil trabalhadores. O rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 3.227, e a massa salarial somou R$ 327,7 bilhões, com estabilidade no trimestre e um crescimento de 7,2% em comparação ao ano passado.

Essa retomada no emprego e renda fortalece o consumo interno e impulsiona o crescimento econômico, com impacto positivo para cidades de todo o país, incluindo regiões como Cianorte, Terra Boa e Cruzeiro do Oeste, onde os pequenos negócios desempenham um papel fundamental na economia local.

Fonte: IBGE, Sebrae