Inovação brasileira utiliza óleo de mamona de pequenos produtores para criar produto ecológico que se decompõe mais rapidamente.
Em meio às crescentes preocupações ambientais, um travesseiro sustentável com pegada de carbono três vezes menor foi desenvolvido no Brasil. O produto, chamado de “travesseiro verde”, utiliza a tecnologia Biovisco, baseada em fontes renováveis e obtida de pequenos agricultores. Além de ser mais ecológico, o travesseiro se decompõe 66% mais rápido que os modelos tradicionais.
Enquanto um travesseiro comum emite cerca de 5,0 Kg de CO2, o modelo sustentável gera apenas 1,70 Kg de CO2. Segundo o CEO da Colchões Castor, Hélio Silva, foram investidos R$ 2 milhões em pesquisa para o desenvolvimento do produto, em parceria com a LEAF Polyol, que possui a patente de resinas renováveis usadas na fabricação de poliuretanos biodegradáveis.
O óleo de mamona, principal matéria-prima, é adquirido de pequenos agricultores e fazendas familiares, tornando o travesseiro um produto 100% nacional. “Diferente dos travesseiros convencionais, que não são biodegradáveis, o Biocomfort se decompõe e pode ser reciclado”, explicou Silva. A tecnologia, aplicada também no desenvolvimento de colchões, deverá ser lançada em breve.
Essa iniciativa coloca o Brasil na vanguarda da sustentabilidade no setor de colchões e travesseiros, promovendo uma solução de alta qualidade e menor impacto ambiental.
Fontes: Grupo Castor, LEAF Polyol