Deputada Luciana Rafagnin (PT) ressalta os benefícios da alimentação escolar saudável para a melhoria das notas de português e matemática.
A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), líder do Bloco Parlamentar da Agricultura Familiar, destacou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) que aponta a importância da alimentação escolar saudável, proveniente da agricultura familiar, no desempenho acadêmico dos estudantes da rede pública municipal.
Intitulado “Efeitos da Inserção de Produtos da Agricultura Familiar na Alimentação Escolar sobre o Desempenho de Alunos da Rede Pública no Brasil”, o estudo analisa a relação entre a implementação da Lei nº 11.947/2009, que incentiva a compra de alimentos da agricultura familiar para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e a melhora nas notas de português e matemática. A pesquisa baseou-se nas notas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) entre 2013 e 2019.
“A alimentação adequada ajuda o aluno a aprender melhor, se envolver nas atividades escolares e ter menos problemas de saúde, que prejudicam seu rendimento e frequência”, afirmou a deputada.
Além da alimentação, o estudo também avaliou outros fatores que influenciam o desempenho escolar, como a qualificação dos professores e a infraestrutura das escolas. Em português, as variáveis mais relevantes foram o nível de formação dos professores nos anos finais (8,8%) e a porcentagem de compras do PNAE (6,1%). Em matemática, destacaram-se a qualificação dos professores (11,53%) e o PNAE (10,20%).
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
Gerido pelo Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o PNAE é o maior programa de alimentação escolar do Brasil, atendendo mais de 40 milhões de estudantes diariamente. Além de suprir parte das necessidades nutricionais dos alunos, o programa promove bons hábitos alimentares, essenciais para criar um ambiente escolar favorável ao aprendizado.
Fonte: Assessoria Parlamentar