Como signatária do Pacto Global da ONU e adepta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Copel está ciente dos desafios que o setor energético mundial tem para zerar as emissões de carbono na próxima década.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), há cerca de 40% de chance de a temperatura global média anual atingir um aumento temporário de 1,5°C em pelo menos um dos próximos cinco anos. A previsão acende um alerta vermelho por estar abaixo do esperado do que foi combinado em 2016, quando países-membros da ONU assinaram o Acordo de Paris, estipulando metas de redução das emissões de gases de efeito estufa a partir de 2020.
O tema já era apontado como prioritário na década de 1980, quando o governo de Portugal escolheu o dia 29 de maio como Dia Mundial da Energia, justamente para incentivar o uso racional e eficiente desse recurso cada vez mais necessário para pessoas, empresas e governos.
Embora o parque gerador da Copel já seja majoritariamente movido por fontes de energia renovável – são 17 hidrelétricas, 25 eólicas e apenas uma termelétrica entre usinas próprias – a empresa, em 2021, elaborou seu Plano de Neutralidade de Carbono para contribuir de maneira mais efetiva na economia de neutralidade, com metas baseadas em ciência e o objetivo de neutralizar suas emissões até 2030 (ODS 13).
“O inventário de gases de efeito estufa que a Copel mantém desde 2009 aponta emissões mais representativas na queima de combustível e na mudança do solo, como nos casos de supressão vegetal. Além de reduzir emissões, estudaremos alternativas de compensação no caso de ativos que a Companhia detém controle operacional”, afirma a superintendente da Coordenação de Sustentabilidade da Copel, Luisa Nastari.
Outra implantação importante na área ambiental, social e da governança na Copel é a criação de um Comitê de Desenvolvimento Sustentável com a finalidade de auxiliar o Conselho de Administração da empresa na proposição de diretrizes, políticas e principais temas relacionados a ESG (environmental, social and corporate governance). A criação do comitê consta no novo estatuto social da empresa, aprovado em 2021.
OUTRAS FONTES
A Copel também está acompanhando todas as tendências da chamada transição energética, que além da descarbonização também envolve a digitalização e a descentralização da geração de energia elétrica, em sistemas da chamada geração distribuída.
Em março de 2021, a Companhia colocou em operação sua primeira usina solar, no município de Bandeirantes, Norte do Paraná. Com um total de 5,36 MWp (megawatt-pico) de potência instalada, o projeto vai gerar energia suficiente para atender o consumo de aproximadamente 10 mil pessoas.
Nesse novo tipo de projeto, a empresa implanta e opera as unidades de geração distribuída de energia, e o cliente assina um contrato de aluguel da usina. A energia gerada é usada para compensar o consumo, resultando em desconto na conta de luz.
Com quase dois anos em operação, a primeira usina do Brasil a produzir energia com biogás oriundo do tratamento dos dejetos de suínos também tem participação da Copel. A unidade foi construída em Entre Rios do Oeste e tem capacidade de 480 KW. Ela reúne 18 produtores rurais parceiros e tem potencial para transformar 215 toneladas de resíduos por dia em energia limpa. O investimento da Copel, financiadora do projeto, foi de R$ 17 milhões.
EFICIÊNCIA
A Companhia também estimula projetos que incentivem o uso eficiente de energia, por meio de seu Programa de Eficiência Energética (PEE). Em 2020, a empresa divulgou resultados de uma das suas maiores chamadas públicas na área, que teve recorde de submissões. São projetos nas áreas de condomínios residenciais, consumidores industriais, entidades assistenciais e filantrópicas, instalações do poder público, pontos de comércio e consumidores rurais. Recentemente, a Copel recebeu projetos da Chamada Pública PEE Copel 003/2020 e em breve divulgará resultados dos selecionados.
ELETROVIA
A Copel também está preparando o Paraná para o futuro da mobilidade elétrica. Em 2020, a maior eletrovia com postos de recarga rápida para carros elétricos do País dobrou o número de recargas.
A eletrovia paranaense foi inaugurada no final de 2018, com a instalação de 12 postos de recarga ao longo de 730 quilômetros ligando o extremo Leste ao extremo Oeste do Estado. No primeiro ano de operação (2019) os eletropostos da Copel somaram 330 recargas, totalizando um consumo de 2.914 kWh de energia.
Em 2020, o número de abastecimentos quase dobrou: foram 600 recargas em toda a eletrovia. A maior parte delas concentrada na estação de Curitiba, localizada no polo da Copel da BR-277, no Mossunguê, com 230 abastecimentos em 2019 e 370 em 2020.
SUSTENTABILIDADE
Para concentrar todas as informações sobre ações ambientais, sociais e de governança corporativa, a Copel lançou também em 2021 um portal exclusivo: www.copelsustentabilidade.com.
Além de relatórios e publicações da Companhia sobre o tema, o portal reúne as principais informações sobre programas relacionados a biodiversidade, gestão de resíduos, mudanças climáticas, educação e conscientização e responsabilidade social.
Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná