Um dos temas mais importantes abordados na primeira semana de trabalho dos deputados estaduais em 2015 na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) foi sobre a criação de sete novas regiões metropolitanas no Paraná. Entre elas a de Cianorte, proposta pelo deputado Jonas Guimarães (foto abaixo), como ele adiantou em entrevista ao jornal Folha de Cianorte em outubro de 2014. A RM de Cianorte teria nove municípios: Além de Cianorte, também Guaporema, São Carlos do Ivaí, São Manoel do Paraná, Rondon, Indianópolis, Japurá, São Tomé e Jussara, somando uma população media de 125 mil habitantes. “Vamos ganhar alguns privilégios e poderemos participar de mais benefícios do governo”, comentou Guimarães que já havia apresentado o projeto no ano passado e repetiu agora com a nova legislatura.
Ele explica que o projeto passa por avaliação de duas comissões, vai para votação em plenário e depois para sanção do governador. Procedimentos que podem levar em torno de 60 dias.
Paranavaí também teve um pedido para formação de RM no Noroeste, que já tem duas RMs: em Maringá com 26 cidades e população em torno de 765 mil habitantes e Umuarama com 24 cidades e 306 mil habitantes. Ao todo o Paraná tem oito RMs: Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Curitiba, Londrina, Maringá, Toledo e Umuarama.
VANTAGENS – A estimativa não oficial é que 44% da população vive em regiões metropolitanas no Brasil. Uma região metropolitana é formada por cidades próximas sendo que uma delas é mais desenvolvida e é conhecida como polo regional. É preciso ter uma relação econômica, cultural e política entre esses municípios.
Entre as vantagens de se criar uma região metropolitana está a ampliação da oferta de serviços, empregos e melhoria na infraestrutura dessas cidades. Como programas habitacionais que exigem um mínimo de habitantes e também o fim de ligações interurbanas entre as cidades. Além de ficar mais fácil conseguir verbas através de projetos em conjunto.
Texto e foto: Andye Iore/FOLHA
Seja o primeiro a comentar