Os produtores de mandioca da região estão preocupados. O preço baixo do produto no mercado mobilizou os agricultores para buscarem acordos com as indústrias e instituições financeiras, além e tentar organizar a classe.

A grama de fécula de mandioca está numa media de R$ 0,32 a grama hoje, o que faz os produtores trabalhar no vermelho. Eles pedem um mínimo de R$ 0,40 para, pelo menos, bancar os custos de produção. Por isso, já fizeram duas reuniões esse ano e aguardam uma reposta das indústrias até o dia 5 de fevereiro. Há possibilidade de paralisação. “Eles não querem parar”, comentou o gerente da Emater em Umuarama, José Jaime de Lima. “Mas, se não tiver uma proposta melhor, haverá paralisação afetando a indústria”.

A reunião na semana passada foi no Sindicato Rural de Cidade Gaúcha (a aproximadamente 60km de Cianorte) e contou com 250 mandiocultores de 38 cidades da região. Também estiveram presentes representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Amido da Mandioca (ABAM) e Sindicato da Indústrias de Mandioca do Estado do Paraná (SIMP), além de políticos da região. “Os produtores buscam formar uma associação para melhorar suas condições de trabalho”, comentou o agricultor e presidente da comissão da mandiocultura do Sindicato Rural de Cidade Gaúcha, Gilvan Westphal.

A mobilização é crescente. A reunião da semana passada contou com quase o dobro da primeira realizada em 7 de janeiro em Icaraíma. E há possibilidade de acontecer outra reunião antes da resposta das indústrias.

LOCAL – Em Cianorte os produtores de mandioca receberam um grande apoio da prefeitura num projeto que beneficiou em torno de 120 pequenos agricultores em 2013. A Secretaria de Agricultura de Cianorte bancou o preparo da terra e plantio da mandioca. Foram gastos em torno de R$ 240 mil, rendendo cerca de R$ 3 milhões na produção, com o dinheiro ficando para os produtores.

De olho no mercado e com a perspectiva de queda nos preços, a prefeitura não incentivou o plantio esse ano. O projeto de apoio pode retornar em breve com a melhora dos preços.

Os produtores locais receberam atualizações no ano passado com um Seminário Regional Sobre a Cultura da Mandioca na Associação Comercial e Empresarial de Cianorte (Acic), também tratores dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre outras situações envolvendo Banco do Brasil, Emater, Seab, Agência de Fomentos do Paraná e prefeitura de Cianorte.
Já para debater os problemas, os mandiocultores se reuniram em junho passado na Câmara de Vereadores. Entre os assuntos tratados estavam questões trabalhistas.

PRODUTORES QUEREM:
• formar associação de produtores de mandioca;
• ações para baixar custo, como comprar insumos em grupo para ter descontos;
• redução da carga tributária para facilitar negociações;
• acordo com as indústrias por preço mínimo para cobrir os custos de produção;
• prorrogar pagamento das dívidas nos bancos e cooperativas.

Texto: Andye Iore / José Jaime de Lima/Emater

Os produtores de mandioca da região estão preocupados. O preço baixo do produto no mercado mobilizou os agricultores para buscarem acordos com as indústrias e instituições financeiras, além e tentar organizar a classe.

A grama de fécula de mandioca está numa media de R$ 0,32 a grama hoje, o que faz os produtores trabalhar no vermelho. Eles pedem um mínimo de R$ 0,40 para, pelo menos, bancar os custos de produção. Por isso, já fizeram duas reuniões esse ano e aguardam uma reposta das indústrias até o dia 5 de fevereiro. Há possibilidade de paralisação. “Eles não querem parar”, comentou o gerente da Emater em Umuarama, José Jaime de Lima. “Mas, se não tiver uma proposta melhor, haverá paralisação afetando a indústria”.

A reunião na semana passada foi no Sindicato Rural de Cidade Gaúcha (a aproximadamente 60km de Cianorte) e contou com 250 mandiocultores de 38 cidades da região. Também estiveram presentes representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Amido da Mandioca (ABAM) e Sindicato da Indústrias de Mandioca do Estado do Paraná (SIMP), além de políticos da região. “Os produtores buscam formar uma associação para melhorar suas condições de trabalho”, comentou o agricultor e presidente da comissão da mandiocultura do Sindicato Rural de Cidade Gaúcha, Gilvan Westphal.

A mobilização é crescente. A reunião da semana passada contou com quase o dobro da primeira realizada em 7 de janeiro em Icaraíma. E há possibilidade de acontecer outra reunião antes da resposta das indústrias.

LOCAL – Em Cianorte os produtores de mandioca receberam um grande apoio da prefeitura num projeto que beneficiou em torno de 120 pequenos agricultores em 2013. A Secretaria de Agricultura de Cianorte bancou o preparo da terra e plantio da mandioca. Foram gastos em torno de R$ 240 mil, rendendo cerca de R$ 3 milhões na produção, com o dinheiro ficando para os produtores.

De olho no mercado e com a perspectiva de queda nos preços, a prefeitura não incentivou o plantio esse ano. O projeto de apoio pode retornar em breve com a melhora dos preços.

Os produtores locais receberam atualizações no ano passado com um Seminário Regional Sobre a Cultura da Mandioca na Associação Comercial e Empresarial de Cianorte (Acic), também tratores dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre outras situações envolvendo Banco do Brasil, Emater, Seab, Agência de Fomentos do Paraná e prefeitura de Cianorte.
Já para debater os problemas, os mandiocultores se reuniram em junho passado na Câmara de Vereadores. Entre os assuntos tratados estavam questões trabalhistas.

PRODUTORES QUEREM:
• formar associação de produtores de mandioca;
• ações para baixar custo, como comprar insumos em grupo para ter descontos;
• redução da carga tributária para facilitar negociações;
• acordo com as indústrias por preço mínimo para cobrir os custos de produção;
• prorrogar pagamento das dívidas nos bancos e cooperativas.

Texto: Andye Iore / José Jaime de Lima/Emater