A moda tecnológica “bomba” na internet desde o final do ano passado. Com as férias de fim de ano, o famoso “pau de selfie” esgotou rapidamente das prateleiras das lojas de Cianorte que ofertavam o equipamento. Mas já está retornando em estoque. “Eu vou viajar para a praia e quero levar um para tirar fotos”, disse a costureira autônoma Jéssica Bárbara, 21 anos. Ela saiu na tarde da última segunda-feira (12) com a mãe para procurar o gadget em lojas populares no centro de Cianorte. Achou, mas não da cor e modelo que queria e decidiu procurar um pouco mais.
O monopod ou selfie stick é um bastão para tirar fotografias com o aparelho de telefone celular à distância. E virou o gadget mais popular de 2014. Um bastão pode se desdobrar em torno de 1,5 metro de distância e o celular é encaixado numa extremidade e na outra há um botão onde a pessoa aperta para fazer a foto via wireless.
O mecanismo amplia o raio de captação para cobrir uma maior área a ser fotografada. Ideal para quem está viajando e quer mostrar a paisagem como a praia ou para tirar fotos em grupo com muitas pessoas. Os aparelhos custam entre R$ 80 e R$ 95. Na Loja Vidotto o gadget chegou há pouco mais de uma semana e todo dia tem gente interessada. Restam apenas cinco aparelhos. Já na RotaSul só restam três aparelhos depois de um grande volume de vendas no final do ano. “Já pedimos mais e devem chegar essa semana”, informou a vendedora Kelly Daiane (foto).
Considerado por ele mesmo com um nerd viciado em selfie, o estudante adolescente Ricardo Antunes já tem seu monopod desde o ano passado e disse que só tira foto com o acessório para publicar em seus perfis na internet. Até mesmo em sala de aula ao lado dos amigos, revela sorrindo sobre a atitude politicamente incorreta. Ele procura um segundo selfie stick, na cor azul, para combinar com a nova capa do celular que ganhou de presente.
DIFERENÇA – Nos Estados Unidos há vários modelos à venda. Mas, no Brasil, onde tudo é mais burocrático e complicado, há um único modelo certificado pela Anatel e que custa aproximadamente R$ 250, cerca de três vezes mais caro que o “modelo alternativo” vendido em lojas populares e, na maioria das vezes, vindo do Paraguai, fabricado na China. Vale lembrar que é sempre indicado testar o aparelho na loja na hora da compra, embora as lojas consultadas pela reportagem garantam o bom funcionamento do equipamento.
Texto e foto: Andye Iore
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