Com Paraná livre da febre aftosa sem vacinação, a partir do dia 31 de outubro, não entrarão mais bovinos vacinados no estado
A conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação colocou o Paraná sob holofotes. Ainda que sujeito a algumas determinações para ser ratificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o estado já recebe o reconhecimento pelo nível atual de segurança alimentar. O assunto foi amplamente discutido durante o evento “A comunidade promovendo a sanidade animal (CSA)”, realizado na manhã dessa quinta-feira (12), na sede da Associação Comercial e Empresarial de Cianorte (ACIC).
Promovido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), em parceria como Sindicato Rural; o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e de Extensão Rural (EMATER); Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB); e Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, o encontro reuniu autoridades civis e militares, pecuaristas e profissionais liberais, e contou com a palestra “Paraná livre de aftosa sem vacinação”, com a médica veterinária da ADAPAR, Cláudia Gebara. “A nova condição sanitária vem para coroar o trabalho da defesa agropecuária do Paraná. É muito importante que vejam como o estado está estruturado em termos de sanidade, sobretudo na questão das fronteiras, onde agora teremos que intensificar a fiscalização e vigilância sanitária devido ao trânsito animal”, disse o chefe do escritório regional da Seab, Francisco Cascardo Neto.
“O evento foi de suma importância para discutir estratégias para aprimorar o sistema de defesa agropecuária no estado, com base nas medidas implantadas. Temos que transformar nossa propriedade em uma empresa e acompanhar as evoluções tecnológicas. O Paraná é um exemplo a ser seguido pelos demais estados e as parcerias público-privadas, nesse sentido, têm dado muito certo. Estar livre da aftosa sem vacinação requer uma responsabilidade ainda maior dos pecuaristas”, enfatizou o deputado estadual, Jonas Guimarães.
“A sanidade agropecuária é um tema inerente a todas as cadeias produtivas, com o objetivo de garantir alimento seguro e de qualidade, preservando o meio ambiente e zelando pela saúde da população.O Paraná é um grande exportador e, para continuar, precisamos atender às exigências sanitárias dos importadores. Se houver um foco de doença animal ou vegetal em uma propriedade, toda uma região, estado ou país poderá ser impedido de comercializar”, comentou o prefeito Bongiorno.Na oportunidade o comandante da 5ª CIPM, Major Elisvaldo Balbino, destacou a implantação da Patrulha Rural e a participação das equipes no trabalho de fiscalização do transporte animal.
Também participaram do encontro os prefeitos Paulinho Mineiro (Indianópolis) e Bóia (Tuneiras do Oeste); o vice-prefeito de São Tomé, Castelo Colauto; o gerente regional do Emater, Roberto Corredato; o presidente do Sindicato Rural, Domingos Vela; o chefe da ADAPAR/Cianorte, João Ricardo; o secretário municipal de Administração, Eliab Vieira Moreno; o secretário municipal de Agricultura, Georges Robert Charron Junior, acompanhado pelos servidores da pasta; o secretário municipal de Indústria, Comércio, Vestuário, Serviços e Turismo, Wanderley Fernandes; e a diretora da 13ª Regional de Saúde, Adriana Guimarães.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Cianorte