Evento discutirá justiça climática, agroecologia e equidade de gênero em Nova York
A 69ª Sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher (CSW69) reunirá lideranças femininas de todo o mundo na sede das Nações Unidas, em Nova York, entre 10 e 21 de março de 2025. A delegação brasileira contará com representantes de diversas áreas, incluindo a conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), Ali Mazza Lubascher, e a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Morgana Richa.
Considerada a maior conferência global sobre direitos das mulheres e meninas, a CSW69 abordará temas como equidade de gênero, empoderamento econômico e combate à violência. Neste ano, o Brasil terá um painel exclusivo intitulado “Justiça Climática e Desenvolvimento: O Papel das Mulheres na Agroecologia”, destacando o protagonismo feminino na sustentabilidade e segurança alimentar.
Além disso, a ministra Morgana Richa participará de um painel sobre Comunicação Efetiva, reforçando a importância do diálogo e da representatividade feminina nos espaços de poder e decisão.
Brasil na ONU: protagonismo feminino em destaque
A presença da delegação brasileira reforça o compromisso do país com o fortalecimento das políticas de gênero e a promoção da equidade. Representando o Ministério das Mulheres, Ali Lubascher destaca a importância da participação do Brasil no evento:
“A CSW é um espaço estratégico para trocar experiências, aprender com iniciativas bem-sucedidas e trazer novas perspectivas para impulsionar o desenvolvimento das mulheres. Representar o Ministério das Mulheres reforça a necessidade de ampliar esse debate no maior evento da ONU voltado para mulheres”, ressalta Lubascher.
A delegação contará com lideranças de diversas instituições e setores, promovendo um debate plural e enriquecedor. O evento fortalece o compromisso do Brasil com a igualdade de gênero e reafirma o papel das mulheres na construção de um mundo mais justo e sustentável.
Evento paralelo discute agroecologia e justiça climática
Dentro da programação, a delegação brasileira organizará, no dia 14 de março, um evento paralelo sobre Justiça Climática e Desenvolvimento, focado no papel das mulheres na agroecologia. Especialistas e lideranças discutirão como a participação feminina impacta a segurança alimentar, a resiliência climática e a conservação da biodiversidade.
O encontro também abordará a necessidade de políticas públicas que garantam maior inclusão produtiva para as mulheres, conectando sustentabilidade, desenvolvimento econômico e equidade de gênero. Entre as participantes confirmadas estão a presidente da BPW International, Diana Barragan, e representantes de organizações como COOPERPAC e APACC.
A importância da CSW e a representatividade brasileira
A Comissão sobre o Estatuto da Mulher (CSW) é um dos principais órgãos da ONU dedicados à igualdade de gênero e ao empoderamento feminino. Ao final do evento, será elaborado um documento oficial com diretrizes para políticas públicas globais voltadas às mulheres.
A presença ativa do Brasil na CSW69 reforça o compromisso do país com a equidade de gênero e a participação feminina nos espaços de decisão.
Sobre a BPW Brasil
Fundada em 1987, a BPW Brasil (Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil) é uma organização não governamental que reúne mais de mil mulheres em diversas regiões do país.
Filiada à BPW International, presente em mais de 100 países, a BPW Brasil atua no empoderamento feminino, desenvolvimento sustentável e igualdade de gênero, promovendo políticas públicas e iniciativas para fortalecer a liderança e a autonomia econômica das mulheres.
Fonte: BPW Brasil / CSW69
