Ministério da Saúde habilita mais cinco leitos SUS em dois hospitais no Noroeste do Paraná

O secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde, Adriano Massuda, assinou nesta quarta-feira, 6, as portarias que habilitam mais cinco leitos do SUS no Oftalcam – Centro Oftalmológico de Campo Mourão (dois leitos) e no Hospital Regional Universitário de Maringá (três leitos).

Nos dois casos, os leitos poderão ser usados para atendimentos de procedimentos cirúrgicos, diagnósticos ou terapêuticos em regime de hospital dia. “É um avanço gradual e constante no atendimento pelo SUS, portanto de forma gratuita, aos moradores da região de Campo Mourão”, disse o deputado Zeca Dirceu (PT).

O deputado lembrou que em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde repassou R$ 6 milhões à unidade de saúde de Campo Mourão que passou a operar como unidade de atenção especializada em oftalmologia com repasse para a clínica em R$ 6 milhões.

Atendimento
Com a habilitação, o centro oftalmológico estendeu o atendimento às 58 cidades das regiões do Comcam (Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão), Amerios (Associação dos Municípios entre Rios) e  Amenorte (Associação dos Municípios do Médio Noroeste do Paraná). “O trabalho em Brasília e no Paraná pela saúde e pelo fortalecimento do SUS já traz excelentes resultados”, disse Zeca Dirceu.

O Hospital Universitário de Maringá tem 123 leitos e realiza, em média, 12 mil internações, cerca de 33 mil atendimentos no ambulatório de especialidades e quase 450 mil exames, por ano. Além disso, passam pelo pronto-atendimento cerca de 60 mil pessoas a cada ano. “É um hospital escola fundamental para os estudantes do curso de medicina, além da qualidade no atendimento que presta aos moradores de Maringá e região”, disse.

Especialistas
Zeca Dirceu também destacou a adesão das 399 cidades paranaenses ao programa do Ministério da Saúde que vai garantir que todo o atendimento de pacientes seja realizado entre 30 e 60 dias, a depender da situação. “É o Mais Acesso Especialistas que vai aumentar as consultas, exames e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos, reduzindo filas e o tempo de espera pelo SUS”, disse.

Na prática, o Ministério da Saúde mudou a lógica de como o serviço é financiado, o que impactará diretamente no encaminhamento dos pacientes desde a atenção primária até o diagnóstico final, modificando assim a forma de cuidado do usuário que acessa a atenção especializada.  

Pelo novo modelo, quando o paciente precisar de mais de uma consulta ou exame, dentro da mesma especialidade, ele não precisará entrar em várias filas. Ele será incluído em apenas uma fila que dará acesso às consultas e exames necessários com garantia de retorno para a Unidade de Saúde da Família.

Prazos
Os serviços vão ser demandados nas unidades de saúde e terão a supervisão das secretarias de saúde a fim de que o conjunto de consultas e exames para cada paciente sejam realizados entre 30 e 60 dias, a depender da situação.  

O Ministério da Saúde também ampliará o serviço de telessaúde. Isso possibilitará que os profissionais da atenção primária possam debater os casos com especialistas, além da realização de teleconsultas sem que o paciente precise se deslocar.