Aliando propostas inteligentes e uso de tecnologias no ensino, a rede de colégios Sesi no Paraná garantiu mais de 800 vagas nas universidades do estado
Vivemos atualmente em uma sociedade de conhecimento hiperconectada. É o que diz o educador e ex-professor de Novas Tecnologias da Universidade de São Paulo (USP), José Moran. A educação formal parece que já não cumpre seu papel e, com isso, novas metodologias de ensino surgem dentro dos colégios, adaptando-se a essa realidade. O Colégio Sesi, maior rede privada de Ensino Médio do Paraná, oferta um modelo de educação inovador nas 53 unidades do estado. Apostando em uma metodologia fora dos padrões dos tradicionais cursinhos pré-vestibular, entre 2017/2018, o Sesi conquistou mais de 800 aprovações em universidades públicas e particulares do estado.
Entre as distinções de ensino do colégio, que fazem esse resultado ser tão expressivo nos vestibulares, está a proposta de um novo modelo de sala de aula, em que os alunos sentam em carteiras dispostas em círculos e não em fileiras. O objetivo é promover o debate sobre pesquisas, compartilhar ideias e trabalhar em equipe. Para a gerente dos Colégios Sesi no Paraná, Lilian Luitz, esse tipo de metodologia promove o trabalho em conjunto, em que todos precisam estar unidos em busca de um objetivo. “Além da disposição das carteiras, as turmas são interseriadas (1º, 2º e 3º ano). No futuro, em um ambiente de trabalho, eles terão que lidar com pessoas de lugares e idades diferentes. É necessário que vivenciem as diferenças desde o ensino médio”, explica.
Outra prioridade é o ensino pela pesquisa e não somente a memorização de macetes e fórmulas prontas. O foco é o desenvolvimento de habilidades, incentivando o estudo em um contexto baseado na atualidade. Lilian explica que a cada trimestre é oferecida a possibilidade de o aluno escolher um dos temas propostos pelo Sesi e, nas Oficinas de Aprendizagem, o colégio elabora um planejamento para que ele contextualize o assunto em todas as matérias. “Temos como premissa disciplinas integradas, oficinas com temas atuais, para que se entenda o porquê de estudar aquele conteúdo”, explica.
Nesse tipo de metodologia do futuro, na qual o aluno é o protagonista e aprende de forma mais autônoma, o apoio de tecnologias também está presente. Um exemplo é a sala de aula invertida, em que o conteúdo é visto antes da aula em ambientes virtuais. O momento presencial é destinado para tirar dúvidas e realizar trabalhos, resultando em uma experiência muito mais rica. “No período que antecede os vestibulares, os adolescentes costumam ficar ansiosos e cansados. Com o apoio de ferramentas tecnológicas, damos autonomia ao aluno para estudar no momento em que deseja, além da sala de aula”, reforça Lilian.
Existem também os aplicativos de ensino, como o App Prova 10. A ferramenta foi criada pelo Colégio Sesi no Paraná e desafia os jovens em uma batalha de perguntas, sobre as disciplinas, entre os estudantes logados. “O período pré-provas é o momento em que o adolescente tem muito conteúdo para rever e precisa dar conta para realizar provas e ter sucesso. O aplicativo é uma alternativa de fixar as matérias e de certa maneira ‘relaxar’ na hora de estudar”, finaliza.
APROVAÇÕES NO NOROESTE – Só no Noroeste do estado foram mais de 92 aprovações no vestibular. Entre os alunos aprovados está Marcela Furlan, estudante do Colégio Sesi de Cianorte, que conquistou o 5.º lugar em Ciências Contábeis na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Para ela, o resultado positivo no vestibular é decorrente da experiência com as novas metodologias propostas pelo Sesi. “O grande diferencial foram as turmas interseriadas. Quando estudei com alunos de outras séries foi muito bom, eles compartilhavam o conhecimento deles comigo e me ajudavam em questões mais específicas. Outro diferencial que me ajudou muito foi o App Prova 10, pois via aplicativo de celular, assisti vídeoaulas e fiz simulados do Enem”, explica.
Fonte: ASCOM SISTEMA FIEP / Imagem: Arquivo/ASCOM UEM