Beto Nabhan representa Cianorte em encontro nacional de vestuário

O vice-prefeito Beto Nabhan, também presidente do Sinvest – Sindicato das Indústrias do Vestuário de Cianorte, participou nesta quinta-feira (18), de uma reunião na ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções, em São Paulo, com dirigentes de sindicatos do vestuário de todo o país, empresários e profissionais da cadeia produtiva e do varejo de moda. Ao todo, 12 estados brasileiros estavam representados no encontro que discutiu uma ampla pauta de questões importantes para o setor têxtil e de confecções. A começar por uma Agenda Positiva para 2018, ano em que o setor deverá iniciar um período de recuperação após três anos consecutivos de queda provocada pela intensa recessão vivida pelo Brasil. “O segmento já está voltando a investir, não ainda para expandir produção, mas para atualizar tecnologias e equipamentos e ganhar maior produtividade”, observou Beto Nabhan.

Durante o encontro, o vice-prefeito relatou as experiências e as dificuldades das indústrias cianortenses do vestuário e ouviu de seus colegas relatos parecidos. “No ano passado, além de todas as questões que já vínhamos enfrentando como carga tributária, custos elevados de energia, entre outros, ainda tivemos que lidar com a Reforma Trabalhista e agora estamos avaliando os impactos que as mudanças na legislação trouxeram para o setor”, afirmou.

Ao apresentar as projeções para 2018, o presidente da ABIT, Fernando Pimentel, comentou que a produção têxtil deverá avançar 4% e a do vestuário apenas 2,5% no ano. “Será uma recuperação moderada, mas positiva”, afirmou. Ele ressaltou a importância da participação dos sindicatos “para o fortalecimento do setor e para que possamos encaminhar de forma coordenada as nossas propostas ao Executivo nas áreas de previdência, trabalhista, tributária e da desburocratização”, disse.

Também presente no encontro, o presidente da Riachuelo, maior rede de varejo de moda do Brasil, Flávio Rocha, convocou os empresários a participar de forma mais ativa da política nacional,já que este será um ano eleitoral. Depois de enaltecer o setor têxtil e de confecções, que gera milhões de empregos diretos e indiretos no país, ele defendeu o livre mercado como a “única saída para a corrupção”. Segundo Rocha, o cenário atual é excessivamente normativo para o desenvolvimento econômico e, consequentemente, para a geração de empregos. “Um ambiente produtivo, como o de confecções, não pode continuar enfrentando essa situação hostil, temos que buscar a redução da carruagem estatal e melhorar o ambiente de negócios”, defendeu.

ASCOM/ Sinveste