O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Mauro Baesso, reinaugurou dois blocos no câmpus-sede, que foram totalmente readequados para receber os cursos de engenharia mecânica e de alimentos. A solenidade aconteceu na manhã de hoje (30).
A reforma de uma área aproximada de 700 metros quadrados foi feita com recursos da própria Universidade, consumindo investimento de cerca de R$ 70 mil, e envolveu a readequação de quatro laboratórios, 12 salas de professores e salas administrativas da graduação e da pós-graduação.
O bloco 13 abriga o curso de engenharia de alimentos. O espaço recebeu troca de piso, revisão e reinstalação da parte elétrica, troca da cobertura, e a mudança de layout, com a colocação de divisórias. Com exceção do layout, bancado com recursos do Departamento de Engenharia de Alimentos, as demais obras tiveram recursos da Prefeitura do Campus (PCU).
O bloco 14, do curso de engenharia mecânica, recebeu reforço da estrutura de cobertura, troca do forro, revisão e reinstalação da parte elétrica e da Internet e a instalação do ar condicionado. Este foi último foi bancado com recursos do Departamento de Engenharia Mecânica. As outras melhorias tiveram investimento da PCU.
Além de ter investido na reforma dos blocos, a Prefeitura do Câmpus cedeu a mão-de-obra para quase a totalidade das obras. Embora os trabalhos tenham iniciado no ano passado, no bloco 13, o grosso do serviço foi feito nos últimos três meses. Com a reforma, a Incubadora Tecnológica de Maringá teve que ser transferida do bloco 14 para o B-09, junto ao complexo de apoio à pesquisa.
INTEGRADO – O reitor agradeceu a compreensão dos servidores da Incubadora e enalteceu o fato de que o setor deveria ir para um local integrado a outros atores ligados à inovação e ao desenvolvimento tecnológico.
Besso salientou a dificuldade econômica da Universidade, dizendo que demorou quase um ano para que a administração central viabilizasse o início da reforma. Ele defendeu o término dos novos blocos em construção, visando a consolidação do câmpus-sede. Por isso, disse ter esperança de que a atual gestão da UEM possa concluir algumas construções, entre elas o Centro de Convenções.
Baesso reafirmou o compromisso de primar pela qualidade das obras. Citou como exemplo o Restaurante Universitário (RU), reinaugurado em março do ano passado, como parte desta preocupação. O reitor ainda insistiu na questão da carreira como assunto imprescindível aos professores da instituição. Segundo ele, é preciso haver o reconhecimento do Tide (Tempo Integral de Dedicação Exclusiva) como regime de trabalho e não apenas como uma gratificação. “Precisamos cuidar da carreira porque é um assunto vital para a Universidade”, afirmou.
Baesso informou que a UEM e outras universidades recorreram ao Tribunal de Justiça para evitar a adesão ao meta-4, um sistema operacional de gerenciamento das despesas de pessoal adotado pelos órgãos da administração estadual do Paraná. Conforme ele, as universidades reúnem condições de efetuarem seus próprios gerenciamentos. Ele também comunicou a aprovação , em plenário, ontem, pelo Conselho Universitário (COU), da abertura da discussão de um projeto de autonomia financeira da UEM.
Texto e foto: ASC UEM
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