Os 50 pilotos participantes da 22ª edição do Rali Transparaná passaram por Cianorte hoje (27), no terceiro dia da competição, que se iniciou em Umuarama e terminou em Apucarana. Na Capital do Vestuários, o ponto de parada foi no Posto São Jorge, onde os competidores pararam para almoçar.
Maior rali de regularidade da América, o Transparaná 2016, teve início na segunda-feira (25), sendo que os pilotos durante os seis dias de provas devem percorrer aproximadamente 1.500 quilômetros por todo o estado. “Com as chuvas as estradas estão cheias de buracos. E o pessoal está torcendo para que chova mesmo. Quanto mais água, mais emoção, se não é só poeira”, brinca Joselito Voltolini , presidente do conselho do Jeep Clube de Curitiba, que organiza o evento.
A competição conta com três categorias no modo expedição: Master (mais experientes), Graduados (nível intermediário) e Júnior (iniciantes), nesta classe, somente é obrigatório que os corredores possuam o equipamento de navegação integrado no carro e apenas o piloto e o navegador podem correr. Já o modo passeio é voltado para os que querem apenas viajar e aproveitar o percurso sem competir e pode haver mais de duas pessoas em cada carro. “Nosso objetivo é que todos terminem o trajeto. Por isso não temos pontos que exijam o máximo do carro. Nós queremos que todos sintam o gostinho de completar a prova. Nós temos competidores acima dos 75 anos”, enaltece Voltolini.
A competição começou no domingo (24) quando os corredores fizeram um prólogo – uma pequena prova de 4 km para definir as posições de largada e testar a capacidade dos competidores – no Parque Náutico, em Guaíra, no oeste do estado, e também um rápido desfile dos carros pelo centro da cidade.
Na segunda-feira (25) foi dada a largada do Transparaná, em Guaíra, e o percurso no primeiro dia passou por Marechal Cândido Rondon terminando em Toledo. Na terça-feira (26) os destinos foram Assis Chateubriand e Umuarama. Ontem (27), terceiro dia de prova, o trajeto sobiu pelo noroeste do estado, com passagem por Cianorte e a parada em Apucarana, no norte do Paraná.
A segunda metade da prova é a descida até o litoral. Hoje (28), Ortigueira e Telêmaco Borba estão no trajeto até o destino final, em Castro. Amanhã (29), os competidores chegam a Curitiba, fazendo o trajeto por Rio Branco do Sul e Almirante Tamandaré. No sexto e último dia de prova, sábado (30), os carros saem de Curitiba e descem em direção as praias. O trajeto será realizado por Tijucas e Garuva, com a linha de chegada em Guaratuba.
AMIZADE – A amizade e o gosto pela aventura são os principais combustíveis dos pilotos. “A aventura é emocionante, mas a melhor parte é a confraternização com os amigos”, disse Rafein Walendowski de Brusque (SC).
A dupla Jhonatan e Roberto Artidig são pai e filho. Para eles, o rali é uma forma de estreitar os laços. “É uma paixão de família. Nós competíamos em equipes diferentes e há dois anos começamos a participar juntos do Transparaná e tem sido maravilhoso”, disse o filho Jhonatan, que é o copiloto da equipe.
Texto: Juliano Secolo com informações da Gazeta do Povo e do site O Bem Dito / Foto: Renilson Costa
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