Em atividade há mais de 15 anos nos hospitais universitários, os bancos de leite de Cascavel, Londrina e Maringá lutam para manter os estoques e atender a demanda, mesmo nos meses mais frios do ano quando as doações costumam diminuir.
O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Universitário de Londrina é considerado referência no Estado desde 2009, com a certificação Ouro em Excelência em Banco de Leite Humanos. O título que é conferido pelo Programa Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano, desenvolvido pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). A certificação é pelo desempenho e leva em conta a estrutura física, equipamentos, qualificação profissional, produção, entre outros itens de avaliação.
O leite doado é utilizado para alimentar bebês prematuros ou de baixo peso, que estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, ou então aqueles que fazem tratamento na unidade e outras instituições de saúde.
MARINGÁ – O Banco de Leite Humano do Hospital Universitário de Maringá atendeu no último mês 200 bebês e contou com 150 mães doadoras. O leite coletado é distribuído para instituições de Maringá e região metropolitana, além das cidades de Paranavaí e Campo Mourão. Atualmente, para atender a demanda mensal são necessários 350 litros de leite. “As mães doadoras não precisam se preocupar em ir doar o leite no HU, já que uma equipe vai até a casa delas uma vez na semana, e ainda oferece todo o material necessário para a coleta, como o frasco esterilizado, gorro, máscara e folder com as principais informações sobre a amamentação”, explica a coordenadora Cristiana Beatriz Genovez.
Assim, Cristiana, com o intuito de conscientizar a população o BLH de Maringá também promove palestras e participa de comitês municipais referente ao assunto, com a ideia de criar e promover campanhas referentes à doação do leite materno.
CASCAVEL – Em Cascavel, o volume necessário para atender a demanda da região gira em torno de 6 a 7 litros por dia. Além da coleta feita no HU, segundo a coordenadora Anelise Vieczorek, há também a que é feita uma vez por semana na casa da doadora.
Texto e foto: AE-PR
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