O que leva um jovem a trocar carreira como engenheiro mecânico pela Marinha Mercante. No caso de Tiago Martins Biasotto (à esquerda na imagem), 27 anos, duas coisas: primeiro realizar o sonho do pai de ver um filho vinculado à carreira militar. Valdecir Biasotto está na reserva do Corpo de Bombeiros como sub-tenente, filho de família pioneira em Cianorte. O segundo motivo é de ordem pessoal: ter uma carreira promissora que possa assegurar novos conhecimentos profissionais e no futuro ter estabilidade financeira.
Depois de cumprir seis meses de missão no mar – a sua primeira – Tiago Martins Biasotto chegou à cidade ontem para merecido descanso junto à família e com tempo para rever os amigos. Ele conta que tanto tempo longe da família e amigos o maior problema é a saudade. Algo que acaba sendo amenizado dado o espírito de companheirismo que impera entre os companheiros de tripulação. “Lá somos como uma família. Um ajuda o outro e nos divertimos muito nos momentos de lazer”, conta.
Antes de ser admitido nos quadros da Marinha Mercante, Biasotto teve que se submeter a curso de seis meses de curso técnico em Belém do Pará. Com a aprovação foi escalado para sua primeira missão que durou mais um semestre. Graças à sua graduação acadêmica assumiu o posto de segundo oficial de máquinas – abaixo do primeiro oficial e o chefe de máquinas do navio.
Biasotto conta em entrevista exclusiva para o jornal Folha de Cianorte detalhes como é a sua vida nos quadros da Marinha Mercante do Brasil. Confira a entrevista na edição do próximo domingo (22) na Folha de Cianorte.
Texto: Paulo Tertulino / Fotos: acervo pessoal
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