A cada ano o Brasil registra um crescimento no número de doadores de medula óssea. Atualmente são 3,2 milhões de pessoas cadastradas, este número corresponde a cerca de 1,60% da população. Portanto, ainda é pequeno perto da real necessidade já que a chance de encontrar um doador compatível é de uma em cem mil.
Segundo a Unidade de Coleta e Transfusão de Cianorte, na área de abrangência da 13ª Regional de Saúde, há cerca de 15 mil pessoas cadastradas como doadoras de medula óssea. Os municípios da região contam com aproximadamente 142.455 habitantes. Ou seja, apenas pouco mais de 10,52% da população é doadora.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), além da dificuldade de encontrar doadores, ainda há outro obstáculo a ser vencido: a atualização do cadastro. Há casos em que o sistema encontra uma medula compatível, mas o transplante não é realizado porque não foi possível localizar o doador. Por isso, é muito importante, que a pessoa além de se cadastrar como doadora, mantenha sempre suas informações mais recentes. Para isto, basta preencher o formulário disponível no site do INCA.
Todos os doadores são cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), integrado a um sistema internacional, ajuda a amenizar essa dificuldade. Caso seja encontrado um doador compatível em outra cidade, estado ou país, uma equipe médica viaja para buscar a medula óssea.
CADASTRO – Para se cadastrar como doador é preciso que pessoa tenha entre 18 e 55 anos, com boa saúde e procure um hemocentro ou uma unidade de coleta e transfusão. Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e tem uma amostra de sangue com 5 a 10ml coletada.
Os cadastros são organizados nos Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
Texto: Juliano Secolo / Foto ilustrativa
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