Proposta de Ney Leprevost inclui campanhas, diagnóstico especializado e suporte em escolas e hospitais públicos.
Um projeto de lei apresentado pelo deputado Ney Leprevost (União) na Assembleia Legislativa do Paraná pretende revolucionar o cuidado com alérgicos no estado. A proposta abrange campanhas de conscientização, diagnósticos mais precisos, tratamentos avançados pelo SUS e medidas de inclusão em escolas públicas e privadas.
Leprevost, que coordena a Frente Parlamentar da Medicina, ressaltou a gravidade das doenças alérgicas, que afetam milhões globalmente. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 300 milhões de pessoas convivem com asma, enquanto alergias alimentares e reações a medicamentos atingem, respectivamente, 250 milhões e 10% da população mundial. No Brasil, problemas como anafilaxia e rinite alérgica impactam diretamente a qualidade de vida e os sistemas de saúde e educação.
Entre as ações propostas no projeto estão campanhas educativas para conscientizar a população, diagnóstico avançado no SUS e distribuição de medicamentos modernos, como adrenalina auto injetável para emergências graves. Além disso, o texto prevê a formação de equipes multidisciplinares para oferecer suporte integral a pacientes e suas famílias.
No âmbito escolar, a iniciativa visa garantir a segurança de alunos alérgicos, exigindo que as instituições de ensino identifiquem claramente os alimentos servidos, adotem medidas para evitar contaminação cruzada e capacitem funcionários para agir em situações de crise. Os pais, por sua vez, deverão apresentar laudos médicos para informar a condição dos filhos.
“Reconhecer os sinais das alergias e agir rapidamente pode salvar vidas”, afirmou Ney Leprevost. O deputado defende que a capacitação de profissionais e o acesso a tratamentos modernos são indispensáveis para prevenir complicações e oferecer um atendimento mais humanizado e eficaz.
Se aprovado, o projeto representará um marco na inclusão e segurança de alérgicos no Paraná, além de ampliar significativamente os serviços especializados na rede pública de saúde.
Fonte: Assessoria Parlamentar.