Em entrevista à TV francesa, presidente também fala sobre fome, ONU e Ucrânia.
A poucos dias das eleições americanas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que considera a vitória de Kamala Harris, candidata democrata, como “mais segura para o fortalecimento da democracia” nos Estados Unidos. Lula relembrou os tumultos no Capitólio durante o mandato de Donald Trump e alertou sobre o aumento de discursos de ódio e extremismo no cenário político global.
Durante a entrevista, Lula também abordou temas como a presidência brasileira do G20, destacando a necessidade de uma “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”. Ele propôs a criação de um imposto sobre grandes fortunas para combater a fome, estimando que uma alíquota de 2% sobre as fortunas dos super-ricos poderia arrecadar entre US$ 250 bilhões e US$ 300 bilhões.
Lula ainda defendeu uma reforma profunda na ONU, incluindo mudanças no Conselho de Segurança, para ampliar a representatividade de países da África, América Latina e Ásia. Ele também sugeriu um referendo para resolver a ocupação de territórios entre Rússia e Ucrânia, defendendo uma solução negociada para o conflito.
Fontes: Agência Brasil, entrevista de Lula ao canal francês TF1
