JÁ PENSOU SE VOCÊ TEM MAU HÁLITO?

A American Dental Association relata que metade dos adultos sofreram com o mau hálito em algum momento da vida, e quando ele é constante, você pode não se sentir tão autoconfiante, por isso esse problema deve ser resolvido.
Primeiramente devemos saber que a halitose (mau hálito) é uma alteração desagradável do hálito, geralmente causada por mudanças nas condições fisiológicas, e/ou está relacionada à existência de cáries e à má higiene bucal, principalmente quando há acúmulo de restos alimentares nos espaços de próteses fixas e móveis (dentaduras), entre os dentes e também no dorso da língua, local que muita gente deixa de escovar.
Porém, o problema também pode ter sua origem associada a doenças respiratórias, como sinusite e amidalite; com complicações digestivas (casos de erupção gástrica, neoplasias e úlcera); ou até mesmo devido ao mau funcionamento do metabolismo, o que envolveria enfermidades febris, alterações hormonais e até mesmo estresse.
Avisar alguém que está com mau hálito é uma das situações mais delicadas que qualquer um pode passar: tanto a pessoa que tem quanto a pessoa que avisa, mas é muito importante que alguém toque no assunto. Apesar de ser incômodo e constrangedor, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que quase 40% da população mundial é afetada pelo problema, e a maioria dos portadores não sabem sofrer de halitose.
Independente de quem for a pessoa, deve-se tocar no assunto de forma discreta, sem brincadeiras, para que o outro não se sinta humilhado. Se o problema estiver com uma pessoa íntima fica mais fácil, mas se ocorrer, por exemplo, na empresa em que você trabalha, pode ser feito também com bilhetes anônimos ou por e-mail, cuja mensagem deve ser sutil e simpática.
A Associação Brasileira de Halitose (ABHA), por exemplo, criou o SOS Mau Hálito, onde é possível avisar um colega mantendo a identidade sob sigilo. Basta fornecer o nome e o e-mail de alguém que sofre do problema que a entidade se encarrega de enviar um comunicado, gratuito e gentil, orientando sobre possíveis causas, formas de tratamento e explicando sobre a fadiga olfatória, que faz com que a pessoa não perceba o odor que exala de sua própria boca.
O resultado é surpreendente: pesquisa realizada pela ABHA mostra que em 99% dos casos o portador de mau hálito, embora inicialmente tenha se sentido constrangido, ficou agradecido à pessoa que tomou a iniciativa, por sentir que alguém lhe queria bem.
Para evitar o mau hálito ou minimizar o problema, recomendamos beber bastante água, pelo menos dois litros por dia, para manter a boca sempre umedecida; evitar permanecer muitas horas sem alimentar-se, pois, o jejum prolongado favorece o aparecimento da halitose; fazer higiene bucal cuidadosa quando escovar os dentes, use também o fio dental e passe a escova com delicadeza especialmente na região posterior da língua.
É importante fazer as visitas regulares ao dentista para fazer uma profilaxia onde são removidos a placa e o tártaro e também uma avaliação da condição geral de saúde oral e de possíveis problemas ligados ao mau hálito.