A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta última terça-feira (16) o informe semanal da dengue com o registro de 605 novos casos da doença. Os dados acumulados no período epidemiológico, iniciado em agosto do ano passado, somam 4.532 casos e nove óbitos, além de 39.366 notificações.
Segundo o documento, 348 municípios do Paraná têm notificações da doença e 226 apresentam casos confirmados. São 9.771 casos que seguem em investigação.
“A dengue, a chikungunya e zika vírus são preocupações constantes da Sesa, com destaque para a orientação de que são doenças que podem ser prevenidas com a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus. Lembrando que 90% dos criadouros estão em ambientes domésticos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“Neste período em que enfrentamos a fase mais críticas da pandemia da Covid-19, com crescente aumento de casos confirmados e internações, inclusive com elevação da média móvel de óbitos, recomendamos que a população paranaense aproveite o momento de permanecer em casa para realizar a constante verificação e remoção dos criadouros do mosquito em todas a área residencial. Sabemos que a dengue é grave e pode causar a morte”, disse Beto Preto.
ORIENTAÇÕES
A Secretaria da Saúde mantém na página dengue.pr.gov.br notas orientativas sobre a doença com importantes recomendações para profissionais da saúde e também para comunidade em geral.
Quatro notas orientativas estão publicadas e tratam dos temas Organização da Rede de Atenção à Saúde para o Enfrentamento da Dengue no Paraná; Orientações Laboratoriais para Casos Suspeitos de Dengue, Zika e Chikungunya; Integração entre o Agente Comunitário de Saúde e o Agente de Combate a Endemias Frente às Arboviroses; e Recomendações para Atendimento de Usuários com Suspeita de Infecção por Dengue e Covid-19.
SINTOMAS
A dengue se manifesta com a febre, de início abrupto, associada a dores de cabeça, dores musculares, nas articulações, atrás dos olhos e o surgimento de exantemas (vermelhidão pelo corpo).
Os sinais de alerta apontando a evolução para quadros mais graves associam dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, sangramentos, queda no número de plaquetas, hipotensão, entre outros.
Na dengue grave podem surgir sangramentos severos, inclusive hemorragia digestiva, choques e formas de comprometimento neurológico, hepático e cardíaco.
Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná