Magistradas e magistrados atuantes no Paraná completaram na semana passada 100 dias de adesão necessária ao regime de trabalho remoto. A rotina estabelecida, como a maior utilização de sistemas de videoconferência, foi a alternativa para que o sistema de Justiça permaneça em pleno funcionamento, além de atender aos decretos estabelecidos, decorrentes da situação pandêmica trazida pela COVID-19.
A AMAPAR tem divulgado não apenas números da alta produtividade da magistratura, mas dezenas de decisões, semanalmente. Também tem colhido a opinião da magistratura, sobre o cotidiano de trabalho e números – destacáveis – que refletem a eficiência e celeridade na atuação jurisdicional.
Novo relato foi apresentado pela juíza Flávia Braga de Castro Alves. Atualmente a magistrada responde pela Vara Criminal de Cianorte e conversou com a AMAPAR sobre como o teletrabalho foi organizado na unidade em que atua. Desde o início, a magistrada e equipe buscaram rápida organização para consecução das atividades de competência da vara criminal. A utilização de aplicativos, sistemas de videoconferência e outras ferramentas são recorrentes, desde a criação de grupos específicos no whatsapp, como relatou a magistrada. “Possibilitou uma comunicação efetiva entre todos, deliberando acerca de novas maneiras de executarmos nossas funções de forma ágil e efetiva, diariamente”, disse.
Desde o início do teletrabalho, em meados de março, na vara criminal de Cianorte foram feitas 105 audiências por videoconferências e ouvidas 266 pessoas.
O bom rendimento partilhado é um alento, mas também um estímulo, que a magistrada sintetiza com a responsabilidade e dedicação da equipe. “Apesar do momento difícil que estamos vivendo, toda a equipe tem demonstrado muito responsabilidade e muita dedicação, fazendo com que tenhamos um alto índice de realização de audiências e de cumprimento dos atos”, apontou.
Fonte: Rômulo Cardoso – Comunicação Social da Associação dos Magistrados do Paraná