Quando ouvimos falar que a prevenção na questão da saúde oral é sempre o melhor remédio, na doença periodontal, isso é uma obrigação. Se você já teve periodontite, fique atento antes que o problema volte, e para isso, além das visitas rotineiras ao consultório, uma rotina nos cuidados da saúde oral é importante.
Antes que os problemas se agravem, fique atento ao sangramento gengival, mudanças na cor da gengiva, da língua e no aspecto dos dentes. As doenças periodontais, cujo fator etiológico primário é o biofilme dental (placa bacteriana), é uma das grandes responsáveis pela perda de dentes em adultos e pode também provocar alterações gengivais como a gengivite em praticamente toda a população onde a higiene oral não está adequada.
As doenças periodontais são consideradas infecções nas estruturas de suporte dos dentes (osso, ligamento periodontal e gengiva) causadas por bactérias presentes na placa. As alterações mais frequentes em termos de doença são: gengivite (inflamação na gengiva) e periodontite (perda de suporte ósseo dos dentes).
A manutenção do tratamento periodontal: O controle da periodontite é de fundamental importância, pois em alguns casos a perda óssea poderá ser de 1mm ao ano caso o paciente não siga nossas recomendações. Em outros casos, mesmo com controle trimestral, o paciente ainda poderá ter 0,07 mm deperda óssea ao ano.
Uma boa higiene bucal é parte integrante das práticas de saúde geral, além de exercícios regulares, controle do estresse, cuidados com a dieta e o seu peso, deixar de fumar, ter moderação no consumo de álcool e comparecer às consultas de manutenção de seu tratamento.
Portanto, a doença periodontal deve ser acompanhada criteriosamente pelo especialista em gengiva, sob pena de colocar em risco todo o tratamento já realizado e levar ao reaparecimento da doença. . Assim, é de fundamental importância a colaboração do paciente para junto com o periodontista conseguir e manter o sucesso do tratamento.
Pensando nisso, nossa clinica convida nossos pacientes a retornarem periodicamente para reavaliarmos o estágio da doença, e o tempo pode variar de 3 meses, 6 meses, ou até mesmo uma vez ano.
Colaboração: Dr. Wagner Destéfano
Cirurgião Dentista – CRO 10637