Alunos do Bolsa Família mantém boa frequência escolar

bolsa-siteO Bolsa Família exige que as famílias cumpram algumas condições para receber o benefício, entre elas manter os filhos estudando regularmente. Nesta semana, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) divulgou os dados referentes a frequência escolar dos alunos beneficiários nos meses de abril e maio. Na região de Cianorte os números apontam que 96,4% dos estudantes assistiram o mínimo de aulas exigidas pelo programa.

Devido a greve dos professores, no mês de maio, o MDS avaliou a participação dos alunos somente nos dias em que tiveram aula. A avaliação entretanto, engloba estudantes das redes municipal e estadual. Desta forma, dos 4.222 alunos beneficiados pelo Bolsa Família, 3.816 foram selecionados para serem acompanhados, e destes, 3.677 cumpriram a condicionalidade, ou seja, 96,4% dos estudantes cumpriram o mínimo de presença de 85% (crianças e jovens de 6 a 15 anos) e de 75% (jovens de 16 e 17 anos).

De acordo com o MDS o resultado no país também foi excelente, dos mais de 14,7 milhões de crianças e jovens que recebem a complementação de renda que tiveram a frequência escolar acompanhada, 96% cumpriram a condicionalidade.

Todos os municípios da região de Cianorte tiveram bons resultados, com mais de 90% dos alunos cumprindo a condicionalidade. Apenas Cidade Gaúcha ficou abaixo desta médica, com 89%. Indianópolis teve o melhor resultado, já que 100% dos alunos acompanhados cumpriram as exigências do programa. (confira o resultado por município na tabela)

O coordenador geral de Acompanhamento de Condicionalidades do MDS, Rodrigo Lofrano, destaca que “famílias com crianças e adolescentes que deixaram de ir às escolas por motivos justificáveis, como doença ou insuficiência de vaga no serviço educacional, não sofrem bloqueio no benefício”. As famílias com dificuldade em cumprir as condicionalidades podem ter seus benefícios bloqueados e suspensos. Os cancelamentos, porém, só ocorrem em último caso, após acompanhamento da assistência social.

As famílias devem ainda manter atualizadas as informações no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, principalmente em situações de mudança de escola. O poder público também tem compromissos: garantir a oferta do serviço educacional à população e acompanhar, por meio da rede de assistência social, as famílias em contextos mais vulneráveis.

REDUÇÃO – Lofrano reforça que é muito importante que as prefeituras informem a frequência dos alunos. “Ao acompanharem a trajetória escolar dos alunos, os municípios estão enfrentando a situação de vulnerabilidade social e educacional, rompendo um ciclo de gerações da pobreza.”

De acordo com levantamento feito pelo MDS, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra que a população mais pobre está estudando mais e que o Bolsa Família potencializou o resultado na última década. O tempo de permanência na escola entre os 20% mais pobres com até 21 anos cresceu 36% entre 2003 e 2013. Entre os 20% mais ricos, os anos de estudo aumentaram 4% no período.

Dados da Pnad também mostram que é cada vez maior o número de alunos com 15 anos da rede pública de ensino que estão na série adequada. Em 2001, apenas 24,4% dos alunos entre os 20% mais pobres se encaixavam no nível escolar correto. Com a criação do Bolsa Família, mais jovens tiveram acesso à educação e 33,6% alcançaram a série adequada aos 15 anos. Após 10 anos, esse número saltou 63%. Nos demais estudantes da rede pública, o crescimento no mesmo período foi de apenas 13%.

Texto: Juliano Secolo com agências / Foto: Divulgação MDS

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Alunos do Bolsa Família mantém boa frequência escolar

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Devido a greve dos professores, no mês de maio, o MDS avaliou a participação dos alunos somente nos dias em que tiveram aula. A avaliação entretanto, engloba estudantes das redes municipal e estadual. Desta forma, dos 4.222 alunos beneficiados pelo Bolsa Família, 3.816 foram selecionados para serem acompanhados, e destes, 3.677 cumpriram a condicionalidade, ou seja, 96,4% dos estudantes cumpriram o mínimo de presença de 85% (crianças e jovens de 6 a 15 anos) e de 75% (jovens de 16 e 17 anos).

De acordo com o MDS o resultado no país também foi excelente, dos mais de 14,7 milhões de crianças e jovens que recebem a complementação de renda que tiveram a frequência escolar acompanhada, 96% cumpriram a condicionalidade.

Todos os municípios da região de Cianorte tiveram bons resultados, com mais de 90% dos alunos cumprindo a condicionalidade. Apenas Cidade Gaúcha ficou abaixo desta médica, com 89%. Indianópolis teve o melhor resultado, já que 100% dos alunos acompanhados cumpriram as exigências do programa. (confira o resultado por município na tabela)

O coordenador geral de Acompanhamento de Condicionalidades do MDS, Rodrigo Lofrano, destaca que “famílias com crianças e adolescentes que deixaram de ir às escolas por motivos justificáveis, como doença ou insuficiência de vaga no serviço educacional, não sofrem bloqueio no benefício”. As famílias com dificuldade em cumprir as condicionalidades podem ter seus benefícios bloqueados e suspensos. Os cancelamentos, porém, só ocorrem em último caso, após acompanhamento da assistência social.

As famílias devem ainda manter atualizadas as informações no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, principalmente em situações de mudança de escola. O poder público também tem compromissos: garantir a oferta do serviço educacional à população e acompanhar, por meio da rede de assistência social, as famílias em contextos mais vulneráveis.

REDUÇÃO – Lofrano reforça que é muito importante que as prefeituras informem a frequência dos alunos. “Ao acompanharem a trajetória escolar dos alunos, os municípios estão enfrentando a situação de vulnerabilidade social e educacional, rompendo um ciclo de gerações da pobreza.”

De acordo com levantamento feito pelo MDS, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra que a população mais pobre está estudando mais e que o Bolsa Família potencializou o resultado na última década. O tempo de permanência na escola entre os 20% mais pobres com até 21 anos cresceu 36% entre 2003 e 2013. Entre os 20% mais ricos, os anos de estudo aumentaram 4% no período.

Dados da Pnad também mostram que é cada vez maior o número de alunos com 15 anos da rede pública de ensino que estão na série adequada. Em 2001, apenas 24,4% dos alunos entre os 20% mais pobres se encaixavam no nível escolar correto. Com a criação do Bolsa Família, mais jovens tiveram acesso à educação e 33,6% alcançaram a série adequada aos 15 anos. Após 10 anos, esse número saltou 63%. Nos demais estudantes da rede pública, o crescimento no mesmo período foi de apenas 13%.

Texto: Juliano Secolo com agências / Foto: Divulgação MDS

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