Mais uma vez a oposição na Câmara de Vereadores de Cianorte fez questionamentos que foram derrubados após argumentos de outros vereadores. Os edis João Alexandre, Paulo Renato e Natal Reis foram votos vencidos na votação do projeto 30/14 sobre o Habite-se e também sobre a eleição da mesa diretora. No primeiro caso, o debate foi sobre os termos “deverá” e “poderá” em relação ao processo de fiscalização no alvará de licença de localização e funcionamento. O que levou a discussões sobre o prazo para regularização do imóvel ser de três, seis ou 12 meses. A questão teve falas de vários vereadores (foto).
Ficou definido em votação que a fiscalização “poderá” verificar o caso que não tiver a documentação regularizada na Divisão de Cadastro Técnico. A oposição queria que o termo fosse “deveria”, obrigando a fiscalização a penalizar em casos verificados irregularidade. O que prejudicaria e inviabilizaria a atividade comercial de muitos estabelecimentos na cidade. Com isso, o prazo que hoje é de três meses passa para seis meses para a regularização da documentação.
O segundo questionamento foi mais artificial. A reclamação maior foi do vereador João Alexandre que pediu a palavra e lamentou como o procedimento para a eleição da mesa acontecia. Carlos “Dadá” respondeu que o procedimento havia sido aprovado em 2013 e era votado democraticamente, com decisão pela maioria. E ainda citou que caberia aos vereadores questionadores que se articulassem politicamente para buscar apoio entre outros vereadores para ter votos e se elegerem.
MENTIRA – A polêmica puxada pela oposição gerou comentários na internet, inclusive induzindo que a eleição da mesa diretoria aconteceria na “surdina”. O que não é verdade, já que a votação foi divulgada anteriormente. Inclusive pela própria Folha de Cianorte que publicou dois textos citando a questão: nos dias 14 de janeiro e 5 de fevereiro. Ou seja, não haveria como a oposição e população não saber dessa votação, já que a Folha de Cianorte tem boa audiência entre o trio de vereadores oposicionistas, que acompanham o jornal. Inclusive repercutindo publicamente por várias vezes notas, fotos e textos do jornal.
Cabe a dúvida e questionamento a quem divulga que a votação aconteceria na “surdina”. E, ainda, questionar qualquer divulgação feita sem crédito ou por perfis anônimos ou fakes na internet. O jornal Folha de Cianorte assina suas reportagens como comprovação de credibilidade e de fontes de informação, preservando assim a ética jornalística e respeito aos leitores.
PARTICIPAÇÃO – A Folha de Cianorte também sempre estimula a população a acompanhar as sessões da Câmara de Vereadores para saber o que é votado e decidido sobre a cidade. Isso para que não seja induzida a erros nas eleições e nem tenha uma avaliação errônea dos fatos. Como aconteceu no caso do vereador Natal Reis que fez críticas e ofensas ao jornal e seus funcionários na internet há duas semanas. Depois que o jornal publicou reportagem comprovando que os questionamentos do vereador não procediam, ele não voltou ao assunto, se calando como assumindo o erro. Toda crítica e oposição são válidas num processo democrático, desde que feitas com embasamento e respeito.
Texto e foto: Andye Iore
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